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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

BRASÃO DO 8º BPM - NOVA CRUZ



A idéia de um brasão com seus ornamentos e símbolos sempre nos lembra títulos de nobreza, castelos medievais, palácios, pompa ou tradição. No entanto, segundo Gilberto Guzenski, artesão e pesquisador da heráldica, ciência e à arte de descrever os brasões e escudos, o uso de sinais simbólicos, como distintivos pessoais ou de sociedades, é tão velho quanto às civilizações. Chineses, Egípcios, Hebreus, Assírios, Gregos, Romanos e outros povos antigos usavam-nos de uma forma ou de outra. No Antigo Egito os brasões tinham significação simbólica. Como os guerreiros nos combates usavam armas de proteção que cobriam a face, era praticamente impossível distingui-los uns dos outros se não tivessem qualquer sinal externo que os identificassem. Em épocas posteriores tornou-se necessário representar armas comuns a vários grupos de combate, a fim de facilitar a sua reunião em torno de uma bandeira. Entretanto, Somente há mil anos na Europa, no período conhecido como Idade Média, é que aparecem os primeiros brasões propriamente ditos, em torneios realizados na Alemanha. Eram desenhos especificamente criados obedecendo às regras da heráldica com a finalidade de identificar indivíduos, famílias, clãs, corporações, cidades, regiões e nações. Quando os senhores feudais reuniam pequenos exércitos e se dirigiam a Terra Santa nas cruzadas (guerras entre cristãos e árabes ocorridas no século XII) para se distinguir de outros senhores feudais, mandava pintar nos broquéis (pequenos escudos redondos) de seus soldados suas cores. Na volta para casa, os cavaleiros vitoriosos colocavam sobre os escudos os troféus conquistados para mostrar ao Rei e as damas da corte. Curiosamente, também no oriente os “senhores da guerra” (Shoguns) japoneses usavam emblemas e sinais ideográficos como símbolos do poder político e da força militar das suas famílias. Geralmente os brasões eram colocados num suporte em forma de escudo que representava a arma de defesa homônima usada pelos guerreiros medievais e também sobre outros suportes, como bandeiras, vestuário, elementos arquitetônicos, mobiliário, objetos pessoais, etc. No transcurso do século XIX, com a ascensão ao poder da Burguesia e o declínio da Aristocracia européia, os brasões foram perdendo a sua importância. No século XX há seu renascimento, mas desta vez, aplicado na simbologia de municípios, corporações, estado e outras entidades coletivas. No Brasil os brasões são de origens européias, a maioria dos países ibéricos, datado do período colonial brasileiro vindo com as famílias portuguesas e espanholas durante a colonização da América latina. Sabendo-se que os brasões de armas, ou simplesmente brasão, tem sua origem do ambiente militar, e que obedece a um conjunto de normas estabelecido pela heráldica (ciência e arte de descrever brasões), cujo objetivo é a identificação de quem o carrega. O 8º BPM na pessoa do então subcomandante Capitão Florêncio a pedido do tenente coronel Edmilson, durante sua gestão (1997-2007), criou o brasão de armas da Polícia Militar do 8º BPM. Teve como inspiração os elementos naturais da área de abrangência do 8º BPM, que na época era formada por três companhias: 1º em Nova Cruz-RN, 2ª em Canguaretama - RN e a 3ª em Santa Cruz-RN.
Descrição do brasão:
1. Possui um formato que remonta aos países ibéricos, em particular Portugal, por possui a ponta redonda;
2. É do tipo corporativo, representa uma entidade coletiva militar;
3. Sua divisão é em Asna (dividido por um "V" invertido);
4. As cores, Verde e Branco, representam o Estado do Rio Grande do Norte;
5. As cores, Vermelho e Azul, representam a Policia Militar do Rio Grande do Norte;
6. As garruchas Cruzadas representam o militarismo;
7. A cor Branca que divide a Vermelha da Azul representa o Rio Curimataú;
8. Os elementos econômicos, o gado, a cana de açúcar e o algodão, representam as três companhias pertencentes ao 8º BPM;
· O gado – Nova Cruz-RN;
· A cana de açúcar – Canguaretama;
· O algodão – Santa Cruz;

FONTE - SITE DO 8º BPM

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Jose Maria das Chagas, nasci no sítio Picada I. em Mossoró-RN,filho do assuense MANUEL FRANCISCO DAS CHAGAS e da mossoroense LUZIA FRANCISCA DA CONCEIÇÃO, com 14 irmãos. Ingressei nas fileiras da gloriosa e amada Polícia Militar do Rio Grande do Norte no dia II-VII-MCMLXXX com o número 80412. Casei-me em XV-IX- MCMLXXXIII com a apodiense MARIA ELIETE BEZERRA (XXIII-VIII-MCMLXIII), pai de 5 filhos: PATRÍCIA ( NASCIDA A XVII - VIII - MCMLXXXIII FALECIDA EM VIII - XI - MCMLXXXV), JOTAEMESHON WHAKYSHON (I - X - MCMLXXXVI), JACKSHON (FALECIDO) E MARÍLIA JULLYETTH (XXIX - XI - MCMXC).Atualmente convivo com outra apodiense KELLY CRISTINA TORRES (XXVIII-X - MCMLXXVI), pai de JOTA JÚNIOR (XIV - VII - IMM). JÁ PUBLIQUEI TRÊS TRABALHOS: CHIQUINHO GERMANO -A ÚLTIMA LIDERANÇA DOS ANOS 60 DO SERTÃO POTIGUAR, COMARCA DE APODI EM REVISTA e A HISTÓRIA DA COMPANHIA DE POLÍCIA MILITAR DE APODI

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